terça-feira, 9 de junho de 2009

Esse trabalho foi feito com a intenção de trabalhar a leitura com os alunos em sala de aula, trabalhando também a variação linguistica dos ribeirinhos


Leitura numa sociedade informatizada
Introdução
A informática está presente nas escolas, mas estamos preparados para usá-la como recurso de ensino aprendizagem?
Acreditar nas novas tecnologias não significa abdicar da necessidade de analisá-las com olhos críticos e desconfiados, também não podemos esperar resultados milagrosos em relação ao ensino. Porém para que as n ovas tecnologias aplicadas a educação apresentem resultados positivos, é preciso haver mudanças e mudar não é tarefa fácil nem rápida.
O que muda com a informática na sala de aula?
As três noções de fundamental importância para a leitura devem mudar com a informática: a noção de texto, de leitura e de aprendizagem.
O texto deixa de ser linear e passa a ter uma estrutura hierárquica, da qual fazem parte ícones imagens e etc. Deixa de ser mono mídia para ser multimídia. O autor pode sugerir caminhos para o leitor, mas é este quem decide o que vai ler e em que ordem.
As novas tecnologias trazem consigo novas linguagens e novos tipos de texto. Recursos como e mail, o hipertexto, e a hipermídia.
A partir desses novos tipos de texto, podemos concluir que ler um texto linear não é o mesmo que ler um hipertexto. Em um hiperdocumento, o leitor tem de lidar com vários planos ao mesmo tempo, ao contrario do texto linear, em que ele segue a organização definida pelo escritor e que geralmente é baseada em relações cronológicas, causais, por enumeração ou por contraste.
As mudanças em relação ao texto atingem tanto a leitura quanto a escrita, porque a autor não sabe exatamente por que partes do texto o leitor já passou e vai passar, já que ele, o escritor não controla mais o caminho que o leitor percorre.
Um problema comum de leitura é o leitor não conseguir depreender as idéias principais do texto.
Para não se perder no mundo sedutor do hipertexto e da hipermídia, é preciso que o leitor tenha objetivos claros de leitura e que seja disciplinado para não se deixar desviar desses objetivos. É preciso também que ele seja capaz de fazer uma leitura seletiva e critica, para distingui o que lhe interessa ou não, o leitor também tem que estabelecer relações entra as diversas partes que compõe um hiperdocumento, a fim de construir uma representação coerente do texto como um todo.
Sabemos que a informática pode trazer muitas contribuições positivas para a educação, mas o que não o que conhecemos ainda são seus efeitos negativos. Não queremos ser alarmistas nem somos pessimistas com relação ao uso das novas tecnologias na educação , muito pelo contrario, mas precisamos pensar nos problemas que ela pode vir a acarretar.

sábado, 30 de maio de 2009

Projeto Político Pedagógico – PPP

A escola é um espaço social e democrático, composto pelos alunos e seus familiares, professores, funcionários e por demais membros da comunidade. Quando o Estado, através de ações políticas coercitivas, ou ainda, ações que impedem ou não estimulam a participação da comunidade dentro do espaço escolar, não dá oportunidade para que a comunidade onde a escola está inserida, participe de forma direta e efetiva na elaboração do planejamento das ações educacionais ali produzidas,essas ações passam a ser entendidas como obrigações ou determinações superiores.
Assim, inibem a participação de todos no planejamento escolar e produzem uma sensação de que a contribuição popular e comunitária não é importante para os rumos da educação do país, ou pior ainda, que não é bem vinda.
A administração escolar, nela incluída o ato de planejar as ações educacionais, pode ser feita de forma centralizada e autoritária, ou de forma participativa e democrática. Quando a mesma assume a forma participativa, permite uma maior eficiência social e educacional. Para que isso ocorra, necessitamos de um instrumento de planejamento que permita a participação de todos os atores de forma democrática. Assim, surge o Projeto Político- Pedagógico (PPP), que quando elaborado e executado de forma participativa, tem se mostrado um importante instrumento de inclusão social e de gestão democrática da escola pública.
Tal projeto deve possuir uma dimensão política, no sentido de compromisso com a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo; e pedagógica porque possibilita a efetivação da intencionalidade da escola, orientando o trabalho do grupo docente e assegurando que a escola tenha uma linha de trabalho que possa ser vista e revista de forma constante.
O Currículo entra nessa discussão de forma privilegiada, pois é nele que o PPP deixa de ser um projeto para se concretizar na prática. O Currículo vem explicitar no dia-a-dia tudo aquilo que foi discutido, idealizado, projetado para a escola. Possuem na verdade uma relação recíproca, pois é o PPP que vai sustentar a proposta curricular construída pela comunidade escolar. O PPP é assim, a montagem de um plano de educação com base em um projeto de vida, que deve envolver a toda a comunidade, tornando a escola um local de educação e inclusão para todos, e não apenas para os seus alunos.
O PPP é uma proposta flexível, a ser permanentemente revisada atualizada e concretizada nos projetos educacionais planejados periodicamente. Estão contidas as tendências pedagógicas utilizadas na educação infantil, bem como o sistema de estimulação, acompanhamento do desenvolvimento e do crescimento das crianças. As metas aqui propostas efetivam com toda a comunidade escolar e com todo o comprometimento de todos os profissionais que a elaboram. Fundamenta-se na construção de um conhecimento que não e pronto e acabado, mas que está em permanente avaliação e reformulação, de acordo com os avanços e dos principais paradigmas educacionais da atualidade ou outras alterações que se fizerem necessárias.
No entanto, o Projeto Pedagógico não é modismo e nem é documento para ficar engavetado em uma mesa na sala de direção da escola. Ele transcende o simples agrupamento de planos de ensino e atividades diversificadas, pois é um instrumento do trabalho que indica rumo, direção e, construído com a participação de todos, pais, alunos e profissionais da instituição, e aponta os anseios dessa comunidade escolar.
O ROMANTISMO NO BRASIL
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Romantismo no Brasil teve como marco fundador a publicação do livro "Suspiros poéticos e saudades", de Gonçalves de Magalhães, em 1836, e durou 45 anos terminando em 1881 com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, por Machado de Assis. O Romantismo foi sucedido pelo Realismo.
Período Histórico: 1836 - 1881
No Brasil, o momento histórico em que ocorre o Romantismo tem que ser visto a partir das últimas produções árcades, caracterizadas pela satírica política de Gonzaga e Silva Alvarenga, bem como as idéias de autonomia comuns naquela época. Em 1808, com a chegada da corte portuguesa ao Brasil fugindo de Napoleão Bonaparte, a cidade do Rio de Janeiro passa por um processo de urbanização, tornando-se um campo propício à divulgação das novas influências européias; a então colônia brasileira caminhava no rumo da independência.
Após 1822, cresce no Brasil independente o sentimento de nacionalismo, busca-se o passado histórico, exalta-se a natureza da pátria; na realidade, características já cultivadas na Europa e que se encaixavam perfeitamente à necessidade brasileira de ofuscar profundas crises sociais, financeiras e econômicas. De 1823 a 1831, o Brasil viveu um período conturbado como reflexo do autoritarismo de D. Pedro I: a dissolução da Assembléia Constituinte ; a Constituição outorgada; a Confederação do Equador; a luta pelo trono português contra seu irmão D. Miguel; a acusação de ter mandado assassinar Líbero Badaró e, finalmente, a abdicação. Segue-se o período regencial e a maioridade prematura de Pedro II. É neste ambiente confuso e inseguro que surge o Romantismo brasileiro, carregado de lusofobia e, principalmente, de nacionalismo.
Influências
• Revolução Francesa - A queda do governo de absolutista e os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade promovem o liberalismo filosófico, jurídico e social concedendo maior liberdade de expressão e de construção à classe artística.

O Romantismo na França: A revolução francesa, os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade fazem surgir uma nova escola literária.
• Revolução Industrial - O indivíduo cada vez mais precisa de especialização, e assim surgem as Universidades Brasileiras. O desenvolvimento da indústria acelera o crescimento do capitalismo no mundo provocando a ascensão da burguesia, a nova classe patrocinadora das artes.
• Independência do Brasil (1822) - O que despertou a consciência nacional e gerou uma necessidade de se fazer uma propaganda positiva do país no mundo inteiro. Isso através da valorização dos elementos naturais brasileiros (Fauna e Flora) em detrimento de toda problemática econômico-social do Brasil Imperial.
• Corte no Rio de Janeiro (1808) - Começo da imprensa no Brasil, com o surgimento dos jornais surgem os romances em folhetim que são exibidos diariamente em capítulos, sendo considerados os precursores das telenovelas.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Soneto de Fidelidade



De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes